As
palavras, como uma doce canção, germinam em meu coração,
Algumas
tantas rompem e se perdem na escuridão como criança.
Outras
porções sufocam-me entre os espinhos das circunstancias:
O
coração e razão.
As
que germinam pulam até as mãos,
Mas
nem todas se transformam em canção,
Muitas
são abafadas pelo poder de um não.
Palavras
que vem à boca, palavras que vem às mãos,
Outras
que abafadas não saem do coração,
Simplesmente
sufocada e asfixiada pela força da razão.
O
que seria da alma sem a causa?
O
que seria da vida sem as feridas?
O
que seria dos arrependimentos sem os erros?
O
que seria do coração sem a paixão?
Alma
quebrada cansada, surrada, marcada.
Feridas
mexidas, doidas, de vidas que sangram.
Arrependimentos
horrendos, mexendo, que vão.
Paixão
que é alma, que salva, que mata a alva.
Sonhos
que vêm, sonhos que vão, que dá vida à emoção.
Horas
que passam, mas que não deixam pegadas nem marcas.
Só
deixam vazios, vazios, vazios ....
Que
ficam só....palavras.