sábado, 20 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
LÁGRIMAS
DE SANGUE
Lágrimas vermelhas
que colorem meus olhos de cristal,
Que me faz viver
insanos desejos impossíveis.
Sonhos invisíveis
que me esconde sob minha timidez,
Que emergem em
loucuras delirantes em tons vermelhos.
Lágrimas que
escorrem docemente e exalam amores
Que faz
imageticamente sentir o aroma de uma flor.
Sereno e gotas de
orvalho que me esconde de mim,
Que timidamente
rega a ilusão do pensar alheio.
Lágrimas que me faz
sair de mim delírios carmesim,
Que me faz querer
além de mim, além do fim.
Serenatas que desejam
aromaticamente ti envolver,
Nada mais que delírios
em lágrimas de sangue.
Claudio Lima
domingo, 29 de junho de 2014
QUEM
POUPA O LOBO, SACRIFICA A OVELHA.

Todavia,
a sociedade brasileira já está cansada da onda de violência e de impunidade que
se instalou no país e, o que é reforçado pelas pesquisas, que nos mostram que cerca
de 60% da população brasileira é favorável a implementação da pena capital, ou
seja, apena de morte.
Para entender um pouco sobre esse
assunto, é importante destacar que, muitos filósofos argumentaram a
favor da pena capital. No entanto dois assumem papel de destaque: John Locke e
Immanuel Kant.
Locke defendia em seus pensamentos que, se A
infringir os direitos de B, então este tem o direito de punir o infrator e, se
a ofensa for o assassinato? Nesse caso, diz Locke, o assassino perde o seu
direito à vida e “pode ser caçado como um animal selvagem”.
Kant sendo favorável à pena de morte argumenta exclusivamente
do ponto de vista retributivo. Kant considera que a pena de morte é uma forma
racional de lidar com um crime capital. Há só uma e só uma forma de responder
ao assassinato: a punição do culpado deve ser proporcional ao crime. Por outras
palavras, a única forma de castigar um assassino é a morte.
Não obstante, um terço da população
brasileira é contraria a instituição da Pena de Morte e para defender tal
posicionamento entende, em tese, que “o ser humano enquanto ser pensante de
sentimentos, direitos e deveres, sociável, mutável e cultural, não pode ser
tratado como uma estatística quando no tocante à vida. E que diante disso não se
podem promover mortes em detrimento de outras mortes ou danos graves visando à
estabilidade ou a soberania de um Estado de direito”. Porém, tais argumentos
tendem a proteger os assassinos, em detrimento às vidas inocentes que são
ceifadas todos os dias, não podemos poupar os assassinos e deixar morrer os
inocentes, como já dizia Victor Hugo em 1802: “Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”.
Dados da Organização das Nações Unidas, em 2012, mostram as
estatísticas relacionadas aos crimes de
homicídio em todo o mundo, que aponta Honduras como o país com maior índice de
homicídio no mundo com cerca de 91,6/100000, Estados Unidos com 4,2/100000 e o
Brasil com 21/100000. Diante desses dados, entendemos que o Brasil precisa urgentemente
endurecer suas leis, inclusive com a instituição da Pena Capital, partimos da
referência americana que tem um índice de homicídio cinco vezes menor que o
Brasil, e que nos estados que há a pena capital, 75% da população é favorável a
sua continuidade, acreditando que dessa forma é feita a verdadeira justiça.
Por fim, se punirmos com a pena capital um
assassino, este nunca mais poderá cometer crimes. A vantagem colateral desta
forma de punição é que outros eventuais “candidatos” serão, como pensava Locke,
dissuadidos de cometer crimes do mesmo tipo. Assim sendo, se souber que pode
ser condenado à morte se matar, não pensará duas ou mais vezes se é conveniente
fazê-lo?
terça-feira, 17 de junho de 2014
UTOPIA
Que me tragues como o furacão traga a
nau,
Que me livre do coração o meu próprio
mal,
Que me tragues com seus beijos de
ternura,
Que me queira como sedenta à agua pura.
Que eu seja sempre seu desejo urgente,
Que me solva sempre como espuma seca,
Que seu pote nunca se complete de mim.
Que me beijes como se fosse a última vez.
Que seja sem perspectiva de um dia vindouro,
Que tudo seja uma explosão, um estouro.
Que eu seja como um oásis em meio ao
deserto,
Que eu seja um porto seguro em meio à tempestade,
Que eu seja o farol que te guia na noite
nublada,
Que acabe sempre em meus quentes braços.
sábado, 14 de junho de 2014
SAMAMBAIA
– Claudio Lima
Deslizo minhas mãos
sobre ti,
Deslizo meus dedos
sobre seus cabelos.
És tão bela, tua
presença me faz bem!
Sinto teu aroma, vejo
suas curvas,
Sinto o brilho da lua
refletir em você.
És tão bela, tua
presença é o que me sustém!
Ouço seu silencio em
plena escuridão,
Ouço o barulho de
folhas em vez do coração.
És tão bela, sua ausência
dói e você não vem!
Quero deslizar sobre
suas folhas úmidas!
Quero sentir a mistura
do seu orvalho ao meu!
Quero ouvir seu
sussurro ao meu ouvido!
Quero viver o sonho de voltar a ter você!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
LIVRES
PARA O CRIME
O
Brasil vive uma onda desenfreada de violência. Os cidadãos de bem, hoje, vivem
enjaulados reclusos em suas próprias residências. O que está acontecendo é que muitos
dos crimes hediondos estão relacionados aos criminosos com idade inferior à
chamada maioridade penal e por esse motivo muitos criminosos não são
devidamente punidos, deixando de receber o rigor do Código Penal
Brasileiro. Para ilustrar, partimos do
fato de que, há poucos dias, a imprensa noticiou a morte de um jovem de 19 anos, alvejado
com um tiro na cabeça durante um assalto em frente ao prédio onde morava em São
Paulo, no mês de abril do ano passado. O ladrão era um adolescente de 17 anos.
O menor se entregou à polícia um dia depois, quando completou 18 anos. O fato
de ter 17 anos quando cometeu o crime o impediu de ser julgado pela justiça
comum.
Entretanto, nos Estados
Unidos, no início de 2005, a Justiça da Carolina do Sul
condenou Christopher Pittman a 30 anos de prisão pelo assassinato de seus avós,
quando ele tinha 12 anos, em 2001. Pittman ficou recluso numa detenção juvenil
até completar 17 anos (maioridade na Carolina do Sul) e hoje cumpre pena na
cadeia.
Observamos
um paradoxo em relação às medidas punitivas a aplicadas nos Estados Unidos a um
jovem de 12 anos e no Brasil o privilégio de um jovem de 18 anos que tira a
vida de um inocente, e por se enquadrar em uma determinada faixa etária, quando
cometeu o crime, este não recebe uma punição “proporcional” ao crime que
cometeu, mesmo sendo adulto.
Há
também uma disparidade entre os números de homicídios no Brasil e nos Estados
Unidos Americanos. De acordo com dados da Organização Nações Unidas em 2012, o
Brasil tem uma taxa de homicídio de 21/100.000 e nos Estados Unidos de 4,2/100.000,
ou seja, onde a pena é mais dura, a taxa de homicídio é cinco vezes menor.
Embora, haja uma parcela da população que ainda
defenda a não a redução da maioridade penal, acreditando que esta não seja uma
saída para resolver o problema da violência juvenil. Justificam esse ponto de
vista, com números e estatísticas, defendendo que os delitos cometidos por
adolescentes, apenas correspondem a menos de 10% do total de crimes cometidos
no País e não constituem o foco de criminalidade no Brasil. Todavia, eles
deixam de mencionar que o número de homicídios dolosos cometidos por
adolescente em 2012, foi de 5.338, além dos 2.555 homicídios
culposos de trânsito (dados dos relatórios anuais das secretarias de segurança
pública dos estados brasileiro no ano de 2012).
Não
podemos deixar de defender a diminuição da maioridade penal, principalmente em
relação aos crimes contra a vida. É inaceitável que um ser humano, se se pode
chamar de humano, tire a vida de outro e não receba uma punição proporcional ao
crime que cometeu.
A
não punição é um incentivo à criminalidade. É um desestímulo ao trabalho
policial e será sempre um convite ao crime. É essa falta de estímulo que comprovamos
ao necessitarmos de uma equipe policial para nos auxiliar em ocorrências envolvendo
criminosos amparados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. E comumente
ouvimos a mesma declaração policial: “Mesmo que nós o prendamos ele sairá da
delegacia antes da equipe policial”.
Não
obstante, é comum vermos nos noticiários que quadrilhas formadas por
adolescente, se utilizam desse “subterfúgio” – ECA – para cometerem diversos
crimes. Com a certeza da impunidade, eles matam dolosamente (reincidem nesse
ato por várias e várias vezes), roubam, latrocinam, traficam e estupram,
seguros de que a lei os beneficiarão e que, no advento da maioridade penal e
nos moldes da legislação vigente, esses crimes serão desconsiderados em caso de
novos crimes, ou seja, depois de uma infinidade de crimes na adolescência serão
novamente réus primários.
Portanto
a redução da maioridade penal traria uma queda dos índices de violência: bandido
preso não rouba; bandido preso não mata; bandido preso não lidera quadrilha;
bandido preso não serve de referência ou incentivo para outros que possam
cogitar entrar no mundo crime.
A
sociedade brasileira não pode mais continuar refém dos inimputáveis.
Claudio
Lima
sábado, 7 de junho de 2014
ESMERALDAS
Os sonhos que parecem tão distantes,
Que se encontram além do horizonte,
Rompendo barreiras da racionalidade,
Que à luz da minha dor de nada vale
Sitio-me de uma escuridão, quebrada
Pela verde luz dos seus lindos olhos,
Envolvo-me, como preso em abrolhos
E dolorosamente penetra Minh ’alma
A sua ausência dói a carne, dói a alma,
Corrói-me, como
a ferrugem ao ferro.
Vivo como se meu coração estivesse
Imerso no lago de fogo: o inferno
Sinto faltas das noites frias de inverno,
Do frio avassalador que me faz querer
A sua doce presença a me aquecer, e
De dividir um cobertor: o nosso calor.
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